As universidades de Lula

Nas centenas de discursos que o presidente Lula pronunciou nos últimos meses de seu mandato, em 2010, um dos temas mais recorrentes foi a educação. Em diversas oportunidades afirmou ter criado mais universidades que o presidente Juscelino Kubitschek. Em cinco anos de governo, JK criou 10 instituições, enquanto Lula, em seus dois mandatos, criou 14, sendo 10 voltadas para a interiorização da educação superior e 4 para promover a integração regional e internacional.

Um ano e meio depois de ter deixado o governo, algumas das universidades por ele inauguradas com muita pompa, circunstância e rojão funcionam em instalações emprestadas e prédios improvisados, sem água, refeitório, biblioteca e professores em número suficiente. O câmpus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Guarulhos é uma boa amostra do tipo de instituições de ensino erguidas pelo presidente “recordista” com a preocupação precípua de “mostrar serviço”.

O acesso ao câmpus é difícil e não há ônibus suficientes. As salas de aula são abafadas. O refeitório funciona num galpão de madeira. Cerca de 30 mil livros destinados à biblioteca continuam encaixotados. A biblioteca tem 240 mil livros mas, como não há lugar onde colocá-los, só 70% do acervo pode ser consultado. Por falta de infraestrutura, o laboratório de informática não tem como ser ampliado. A demora para se tirar uma fotocópia é de 40 minutos, em média. E quando os 50 computadores são operados simultaneamente, a velocidade da internet cai.

Projetado originariamente pela prefeitura de Guarulhos para abrigar uma escola técnica, o câmpus funciona desde 2006, oferecendo cursos de ciências sociais, filosofia, história, letras e pedagogia a cerca de 3,1 mil alunos. Mas, como um edifício prometido desde 2007 jamais saiu do papel, os poucos prédios disponíveis estão superlotados e algumas aulas tiveram de ser transferidas para uma escola municipal que atende cerca de 700 crianças.

Nessa escola, os cursos da Unifesp são dados à tarde e à noite, mas o número de salas também é insuficiente. “Estamos discutindo Hegel e a molecada está no recreio, fazendo correria ao lado. Como não há ventilação e o prédio pega sol o dia inteiro, no verão é insuportável”, diz o estudante Michael de Santana. Por causa da falta de salas climatizadas, a ilha de edição de vídeo financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo não pode ser usada. Além disso, há carência de professores em muitos cursos e o quadro administrativo tem menos da metade do número de servidores necessários.

Para exigir que o governo da presidente Dilma Rousseff terminasse o que Lula “inaugurou”, os alunos deflagraram uma greve no final de março, que perdura até agora. Em maio, ocuparam a reitoria acadêmica por três dias. A direção do câmpus da Unifesp em Guarulhos alega que o uso das dependências da escola municipal do bairro dos Pimentas foi planejado de comum acordo com a prefeitura de Guarulhos, como contrapartida pela instalação do câmpus na cidade, em 2007. As salas serão devolvidas quando o prédio novo – cuja licitação só foi concluída este ano – for construído. Para amenizar os problemas, a Unifesp alugou um prédio em frente ao câmpus, para servir de sala de aula.

Outras universidades federais criadas por Lula enfrentam problemas semelhantes. Na própria Unifesp, um dos prédios da unidade da Baixada Santista está interditado desde o final de abril, por causa de uma forte chuva. Em Minas Gerais, o câmpus avançado da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha, também criada em 2007, só tem um quinto de suas instalações construídas. Na Universidade Federal do ABC, os problemas de gestão e logística desestimularam os alunos – em 2009, a instituição registrou uma taxa de evasão de 42%, uma das mais altas do País.

Esse é o cenário de muitas das universidades criadas por Lula. Suas primeiras turmas estão tendo fortes prejuízos em sua formação acadêmica, como reconhecem os professores e dirigentes dessas instituições.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,as-universidades-de-lula-,881916,0.htm

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EFLCH: ame ou deixe-a?

Há poucos dias os estudantes, funcionários e professores da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) receberam um comunicado por e-mail da direção universitária. Neste e-mail, a reitoria, a Congregação do campus Guarulhos e os coordenadores de graduação e pós-graduação convidavam a comunidade universitária para uma reunião que será realizada no teatro Adamastor e que tem como um dos seus principais objetivos a “defesa da EFLCH”. No e-mail ainda estão pontuados como objetivos dos realizadores do ato o fortalecimento do diálogo entre os segmentos do campus para o “encaminhamento das reivindicações comuns”.

Em primeiro lugar, é preciso entender o verdadeiro significado deste suposto “ato em defesa da EFLCH”. Se a reitoria e seus asseclas pretendem defender a EFLCH, estão defendendo ela de algo e/ou de alguém. Neste caso, está implícita uma acusação contra participantes da greve e da ocupação, pois eles insinuam que pretendem defender a EFLCH do movimento iniciado no dia 22 de março e que luta por melhores condições de ensino.

A verdadeira defesa da EFLCH, no entanto, deveria ser uma batalha pelo seu real desenvolvimento, ou seja, por melhores condições de ensino, permanência e para que esta tivesse condições reais de se tornar uma autêntica instituição de ensino e pesquisa voltada para as demandas populares. São por estes e outros ideias que os estudantes estão lutando. Combater os estudantes é, neste sentido, uma luta contra a EFLCH e os anseios progressistas de seus membros.

Os mesmos que combatem o movimento estudantil em nome da “defesa da EFLCH” nunca fizeram nada pela instituição. Mesmo com o poder de administrar o orçamento repassado pelo governo federal e tendo o controle político e administrativo do campus foram incapazes de construir um prédio e de realizar até mesmo pequenas melhoras. Os poucos avanços nestes últimos anos não são resultado da boa vontade de nenhum dirigente unifespiano. Pelo contrário, são consequências da pressão do movimento estudantil sobre a reitoria. O restaurante universitário, por exemplo, foi conquistado após a greve e o acampamento feitos no segundo semestre de 2008. O fretado que liga o campus à estação Itaquera, por sua vez, foi produto da greve de 2010. A reitoria que tem o poder não faz nada e, ainda por cima, quer impedir as ações políticas de quem deseja transformar a Unifesp.

Isto revela o antagonismo entre os interesses da comunidade universitária (estudantes, professores e funcionários) e o pequeno grupo que dirige a instituição. Trata-se da diferença dos que defendem a educação e daqueles que obtém privilégios particulares administrando um bem público.

Neste sentido, quando a burocracia universitária se refere à “reestabelecer o clima de harmonia” no campus, ela não entende isso como o atendimento das pautas, única maneira de alcançar verdadeiramente este objetivo. A “harmonia” para eles é a “ordem” onde manda uma pequena casta e o resto tem seus direitos mais elementares negados. A defesa da EFLCH, neste sentido, se assemelha a “defesa da Pátria” que faziam os golpistas de 1964. Nos dois discursos se nega que existam interesses antagônicos dentro dos respectivos espaços políticos e, a partir desta negação, se estabelece um status quo que esmaga o lado mais fraco. Se a burocracia da Unifesp for vitoriosa em seus objetivos, certamente tentará punir o movimento estudantil, como já declarou em diversas oportunidades.

A reitoria se diz aberta ao diálogo. É preciso esclarecer que este fato não corresponde a verdade. Os estudantes sempre estiveram dispostos a negociar, mas nunca receberam um convite para se sentarem à mesa com o reitor sem que isso viesse acompanhado de uma chantagem.

A reitoria busca utilizar o teatro nos próximos três dias e fazer do local uma espécie de “quartel general” dos contrários a greve e a ocupação. Tenta de forma provocativa mobilizar as pessoas que se opõe ao movimento estudantil e fazer com que os lados entrem em um conflito desnecessário. Ou alguém tem dúvida que isso irá ocorrer se na diretoria acadêmica estiver os grevistas e no teatro os aliados da burocracia?

Os estudantes, no entanto, não podem permanecer calados diante de tamanha provocação. Por isso, foi convocado para esta segunda feira, dia 4, uma manifestação contra a repressão aos estudantes da Unifesp e a todos os movimentos sociais. Todos os estudantes da Unifesp, ativistas sindicais, estudantis e populares dos mais diversos movimentos podem se dirigir ao campus para manifestarem seu apoio ao movimento que há mais de setenta dias luta em defesa da educação pública.

E, por fim, os estudantes aguardam a abertura de negociações e o atendimento de suas pautas. A única solução possível para o conflito e algo que levará ao desenvolvimento da EFLCH.

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O Blog da Greve em Números – Informe da Comunicação

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Nota Oficial sobre a Ocupação da Diretoria Acadêmica, 04/05 – 1.832

Campus Sitiado, de 08/05 – 1.510

Machismo não passará!, de 11/05 – 1.362

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Informe aos estudantes

Informamos a todos os estudantes que a alimentação no Restaurante Popular Solano Trindade tem sido garantida todos os dias por meio de doação do estudantes, sindicatos e outras entidades que apoiam nosso movimento.

Convidamos a todos a participarem dessa experiência e colaborarem conosco, seja financeiramente ou com a força do trabalho.

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ANDES-SN: COMUNICADO ESPECIAL

COMUNICADO ESPECIAL CNG ANDES-SN

CONJUNTURA E A GREVE DOS DOCENTES DAS IFE

A crise econômica mundial que irrompeu em 2008 no centro do capitalismo, tem
abalado todos os mercados financeiros. O impacto dessa crise no Brasil, foi
escamoteado pelo governo Lula e continua sendo tratada pelo Governo Dilma como se
estivéssemos isolados dos demais países em crise. No entanto, o Brasil é confrontado
como parte da situação mundial, ainda que o governo, convenientemente, não
expresse publicamente essa realidade.

Uma mostra dessa contradição está na instabilidade do mercado financeiro,
que faz com que o governo brasileiro opte por medidas de preservação de um modelo
que privilegia o capital financeiro em detrimento das áreas sociais. O corte no
orçamento de mais de 60 bilhões de reais, atingiu diretamente áreas como a saúde,
educação e previdência. É inadmissível que os efeitos desastrosos dessa política sejam
utilizados agora como dificuldade para o atendimento das reivindicações dos
professores. Essa crise que era considerada pelo governo como externa e privada, hoje
se contorna como interna e pública. O objetivo maior do governo é seguir a política de
superávit primário para pagar mensalmente 30 bilhões de reais de juros aos
banqueiros e especuladores.

A política adotada pelo governo, diante da situação de crise que aprofunda a
exploração do trabalho, tem reforçado a necessidade de luta contra o governo e os
patrões da iniciativa privada, por parte de todos os setores da classe trabalhadora. Nos
anos de 2009 e 2010, ocorreram 964 greves no país, segundo levantamento do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os
números são os maiores da última década.

A greve das Instituições Federais de Ensino se agrega a uma conjuntura de luta
em nosso país, protagonizada pela classe trabalhadora. Dos operários dos canteiros de
obras aos bombeiros; das salas de aula das redes estaduais às empresas de ônibus e às
estações de trem e metrô; por vários espaços assistimos fortes lutas e greves. Esse
processo mostra uma disposição para enfrentar a política governamental e os patrões.
Não podemos pagar pelos efeitos da crise econômica.

Nesse contexto, a greve dos docentes das Instituições Federais de Educação
eclodiu com grande força e, em poucos dias, já contava com a adesão de 48
instituições. É uma das maiores greves da categoria de docentes federais, nos últimos
anos, expressando-se em massivos apoios e, se constrói em um momento histórico em
que há uma insatisfação de outros setores da sociedade, a exemplo dos funcionários
públicos federais que vêem, também, os seus direitos negados.
Trata-se de uma primeira greve nacional após a implantação do Programa de
Reestruturação das Universidades (REUNI) por meio do Decreto nº 6.096/2007, que
implementa uma falsa democratização no acesso. Um projeto que em médio prazo,
destrói a qualidade da universidade pública, principalmente, porque, com o aumento do acesso de estudantes sem contrapartida de contratações de professores e técnicos, só fez crescer o déficit existente destes profissionais, além do que, os recursosdestinados para a construção da estrutura física, não atenderam nem a quantidade, nem a qualidade das atividades acadêmicas.

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Diário da Ocupação: Edição 07

Epígrafe do descaso REUNIdo

Se temos aula, não temos professores (Osasco)
Se temos professores, não temos salas (Guarulhos e Diadema)
Se temos salas, elas não estão prontas (Baixada Santista)
Quando prontas, estão caindo (São Paulo)

(Faixa da passeata de estudantes/professores da Unifesp em 28/05)

Dia de sol, sábado 02 de junho. Um dia produtivo, discutimos a proposta de universidade popular, foi realizado o CR-DCE no Campus Guarulhos e o comando de greve fez encaminhamentos visando as negociações com a Reitoria. Dia 14/06, quinta-feira haverá assembléia intercampi. Fique de olho passaremos os informes em breve!

???

Hoje observei um acontecimento curioso e inesperado envolvendo o piquete, ato político polêmico e muito debatido no início da greve. Vale falar que não entendo o suficiente de estética e artes para uma análise aprofundada. Embora diferente, gostei da ação de um estudante do curso de Ciências Sociais que trouxe bexigas de diferentes cores e juntamente com as crianças presentes, as encheu e colocou os balões nos piquetes, argumentando que eles ficariam com outra aparência, que o piquete não era violento, e se a imprensa viesse não diria como a Rede Globo divulgou “um cenário assustador” ao mostrar o piquete. Ficou uma dúvida: se eram apenas bexigas num piquete ou se caracterizava algum tipo de manifestação artística. Tá, e daí? Esta é também mais uma manifestação de apoio à ocupação como as diversas que já tivemos, a exemplo das doações financeiras de sindicatos para alimentação, e até mesmo a vinda de pais de alunos que contribuíram de alguma forma ao nos visitar. Deixo uma epígrafe sobre arte para reflexão:
“A essência de toda arte bela, de toda grande arte, é a gratidão.”

(Friedrich Nietzsche)

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Diário da Ocupação – Edição 6

Mas se você achar que estamos derrotados saiba que ainda estão rolando os dados[1]

Primeiro dia do mês de junho: tensão com a presença da rede Globo que desvirtuou informações do movimento de greve e da Ocupação. O Diretor Marcos Cezar recebeu a PM alegando que estava averiguando a situação do Campus. Não podemos abrir precedentes quanto a entrada da polícia militar na universidade; toda uma geração lutou contra a ditadura militar no Brasil e historicamente o movimento estudantil reivindica a autonomia universitária, portanto, não podemos permitir a PM no campus. A conjuntura no país não é das mais favoráveis, as medidas do governo são cada vez mais repressivas.

No contexto de aprofundamento da crise econômica mundial e a aumento da barbárie capitalista sobre os trabalhadores e a juventude, a tendência é que irrompam muitas lutas.  Pelo que temos acompanhando, ações semelhantes, senão as mesmas ao do regime autoritário se intensificam nas universidades contra o movimento estudantil, basta ver o convênio USP-PM e a criminalização do movimento estudantil. Intensifica-se também a criminalização dos movimentos sociais. Fica o recado para o Marcos Cezar: é muito pedagógico trazer a polícia para o campus. Bem, eu vejo o futuro repetir o passado sem direito de greve, organização e manifestações políticas.

Antes de terminar a noite, o site da Folha de SP publica uma notícia informando que a Justiça negou o pedido de reintegração de posse do prédio ocupado e determinou no Processo que a UNIFESP comprove em cinco dias as melhorias na universidade reivindicadas pelos estudantes desde 2010. Diretoria e Reitoria, cadê o prédio? Cadê nossos livros que não estão na biblioteca por falta de espaço etc.?  É assim que nos tornamos a melhor federal do Brasil, sem salas de aula?


[1]  As palavras ou frases em itálico são citadas ou parodiadas da música O tempo não para, letra de Cazuza e Arnaldo Brandão.


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Hip-Hopimentas

Rolou no campus um som de hip-hop com a presença de convidados.

Confira um vídeo com parte do show

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Comunicado da ocupação aos estudantes da Unifesp e à sociedade

No dia 31 de maio, quinta-feira, recebemos uma ligação de uma pessoa ligada diretamente à presidência da República que nos informou que iria intervir junto à reitoria para que fossem abertas negociações entre os estudantes e a universidade.

Esta situação mostra a que ponto chegou a intransigência  de Walter Manna Albertoni, reitor da Unifesp, que desde o dia 22 de março, início da greve estudantil, se nega a vir até o campus de Guarulhos negociar com o movimento estudantil. Ao invés disso,  a direção da instituição ameaçou em diversas oportunidades os grevistas e ocupantes, seja por meio de punições e até mesmo com a intervenção policial contra nossas ações políticas, desrespeitando direitos democráticos elementares como a liberdade dos cidadãos de fazer greve e expressar suas opiniões.

A própria Justiça negou o pedido de reintegração de posse, afirmando que o uso da repressão policial não solucionaria os problemas da Universidade. E, além disso, exigiram que a Unifesp comprovasse quais foram as melhorias realizadas na instituição.

Diante deste fato, reafirmamos que sempre estivemos abertos às negociações e, neste sentido, aguardamos um contato oficial sobre o tema. Por isso, continuamos em greve e com ocupação do campus até o atendimento de nossas reivindicações em defesa de um ensino superior público, gratuito e para todos. Portanto, em defesa da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH-Unifesp).

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Justiça nega pedido de reintegração de posse, CRISE institucional declarada!

A justiça negou hoje, 01 de junho de 2012, o pedido de reintegração de posse emitido pela reitoria. A alegação da justiça é que o descaso das instâncias administrativas é responsável pela situação do campus e que a reintegração de posse nesse momento não é a solução dos problemas.

Diante disso, a crise institucional está escancarada. E A OCUPAÇÃO PERSISTE COM FORÇA TOTAL.

leia a nota oficial na integra Continuar lendo

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